Sua Empresa gasta mais que R$15 mil reais por mês na conta de energia?

O mercado livre de energia é uma opção cada vez mais atraente para empresas que buscam reduzir seus custos com energia elétrica. Isso ocorre porque, ao migrar para o mercado livre, a empresa pode negociar diretamente com os fornecedores de energia, escolhendo que oferece a melhor relação custo-benefício para suas necessidades.

Em comparação com a instalação de placas solares/energia fotovoltaica/geração distribuída, a migração para o mercado livre de energia pode ser uma opção mais flexível e econômica. Enquanto as placas solares exigem um investimento inicial significativo e uma manutenção constante, a migração para o mercado livre de energia pode ser feita sem custos iniciais e com flexibilidade para adaptar o contrato de energia de acordo com as necessidades da empresa.

Portanto, migrar para o mercado livre de energia pode ser uma escolha inteligente e econômica para empresas que buscam reduzir seus custos com energia elétrica. Com a possibilidade de escolher o fornecedor de energia e tarifas mais vantajosas, a migração para o mercado livre de energia pode oferecer estabilidade, previsibilidade e economia para sua empresa.

A relação entre cliente e distribuidor de energia local não é afetada pela migração para o mercado livre de energia. A empresa continua a ter a responsabilidade de pagar suas faturas de distribuição para a concessionária local, mas agora tem a liberdade de escolher um fornecedor de energia elétrica com tarifas mais vantajosas para atender às suas necessidades de consumo.

O mercado cativo é o mercado regulado pelo governo, em que as empresas são obrigadas a comprar energia elétrica da distribuidora local. Essas tarifas são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e não existe a possibilidade de negociar preço ou outras caraterísticas de atendimento. O mercado livre por outro lado, possibilita o consumidor a escolher livremente o seu fornecedor e por consequência, obter uma maior flexibilidade de negociação e redução de custo.

Existem dois tipos de contrato mais comuns no mercado livre de energia elétrica: o contrato de fornecimento de energia com preços definidos e o contrato de fornecimento de energia com desconto garantido.

O contrato de fornecimento com preços definidos é indicado para empresas que buscam previsibilidade e estabilidade em seus custos com energia elétrica. Nesse tipo de contrato, o fornecedor de energia elétrica assume a responsabilidade de entregar a energia contratada ao longo do período contratual, garantindo a estabilidade dos preços.

Já o contrato de fornecimento com desconto garantido é indicado para empresas que buscam, além de previsibilidade e estabilidade, também garantia de economia em relação ao mercado cativo, não havendo risco de não economia. Nesse tipo de contrato, as empresas contratam um desconto fixo em relação à simulação de custos do mercado cativo, de forma a manter a competitividade mercado regulado x mercado livre.

Além desses dois tipos de contrato, existem outros modelos de contratação que podem ser personalizados para atender às necessidades específicas de cada empresa, como contratos com preço flutuante, contratos de curto prazo, contratos de hedge, entre outros.

Com a aprovação da Portaria nº 50/2022, a modalidade varejista amplia a participação de pequenas e médias empresas no mercado de energia com o intuito de simplificar o processo de migração, aquisição de energia e gestão do contrato no mercado livre.

O modelo de varejo dentro do mercado de energia permite que os consumidores possam escolher também seu fornecedor de acordo com sua necessidade de consumo, entretanto, sem necessidade de assumir papel ativo de agente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), reduzindo a responsabilidade de obrigações regulatórias exigidas na modalidade atual.

Desta forma, além da economia frente ao mercado cativo com a redução dos custos na conta de luz e aquisição de energia sustentável, os consumidores varejistas terão economia de processos, uma vez que essa modalidade não exigirá grande adaptação na rotina das empresas que optarem pelo mercado livre.